segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Rossine - A princesa de Belzedeck

Prólogo

Raros leitores acompanhem o vôo extraordinário da Águia dourada, treinada incansavelmente pelo mestre Kubsbegi. Agora, esvaziem vossos corações de preconceitos e mantenham os olhos abertos (...). Feito isso, preparem-se para mergulhar nas profundezas do fantástico reino encantado de Belzedeck. Localizado, entre as montanhas glaciais da república da Estônia e das florestas intocadas da Finlândia. Durante várias gerações, os sábios da Europa, contavam as lendas do reino de Belzedeck, às crianças dos vilarejos da era medieval. Belzedeck era cercada por muralhas construídas no século XI, bravamente defendidas pelos lendários cavaleiros do Rio das Mortes. O feiticeiro Conde Xisto e seu fiel seguidor infiltraram-se no reino de Belzedeck, dando início a uma conspiração contra o rei Ivan VI que descobre a traição: aprisionando a ambos na masmorra do palácio real. O Feiticeiro Conde Xisto, usando magia negra foge da prisão e nunca mais fora visto pelas redondezas do reino de Belzedeck. O tempo passou... As fronteiras do reino de Belzedeck sofreram uma terrível invasão pelos bárbaros Vikings, Sendo heroicamente derrotados pelos guerreiros do Rio das Mortes. A paz e o amor... Voltam ao reino de Belzedeck. Séculos depois, forças do mal sob a liderança do feiticeiro Conde Xisto destroem os escudos mágicos do vilarejo e deixam as fronteiras abertas para os Cavaleiros da Espada ressuscitados pelos bruxos de Alcázar de Sergóvia, em Castela, Espanha. Após uma luta sangrenta entre o bem e o mal... Belzedeck é conquistado definitivamente e seu povo torna-se escravos. O Feiticeiro Conde Xisto assume a coroa de Belzeddeck confinando a família real no Oubliettes do castelo. No outro dia pela manhã, o feiticeiro Conde Xisto ordena a seus demônios das sombras que tragam os prisioneiros para serem julgados e enforcados na principal Praça do Castelo de Belzedeck. Os demônios das sombras obedecem às ordens do tirano, agredindo e humilhando... Brutalmente os prisioneiros. O povo do vilarejo de Belzedeck acaba se voltando contra a tirania do Conde Xisto (...) Iniciando um levante! Enquanto isso, os anciões do palácio real imploram por clemência ao tirano para poupar a vida da família real de Belzedeck. O inescrupuloso feiticeiro conde Xisto zomba dos destemidos anciões do castelo de Belzedeck e barbaramente ordena a seus terríveis Demônios das Sombras que enforquem a todos na praça central do Castelo. No outro dia, O feiticeiro Conde Xisto: cumpre a profecia!... Amaldiçoa a família real e todos os habitantes do reino de Belzedeck a viverem vagando no Mundo das Sombras como: “Alma Perdidas”. Os demônios das Sombras a pedido do novo rei Conde Xixto, tocam as trombetas do inferno e todo o reino de belzedeck... Desaparecem misteriosamente. Era moderna, norte-oriental Báltico, 2010, 17h45min da tarde. Um arqueólogo ambicioso conhecido como Mabú encontra-se nas ruínas do sítio arqueológico localizado no interior de um cemitério medieval, na cidade de Tallinn, Estônia, escavando um túnel a procura de um tesouro que servirá para abastecer o mercado negro de antiguidades dos EUA. Mabú concentrado em seu escritório, escreve no diário: “Santo Deus, as ruínas do vilarejo de Belzedeck”. Seus assistentes continuam escavando até encontrarem outro objeto, entregam-no a Mabú que continua escrevendo em seu diário: “O portal do Mundo dos Mortos.” Mabú aparentando estar preocupado... Pega o baú de ouro e lê a inscrição em Aramaico: “Belzedeck”. Os carregadores e assistentes ficam aterrorizados ao descobrirem toda verdade sobre a existência de uma terrível maldição. Mabú pressentindo uma reação negativa de sua equipe, oferece a eles uma quantia significante em dinheiro vivo... Os trabalhadores acabam aceitando o suborno e continuam trabalhando nas escavações. Mabú abre o baú de ouro e retira de dentro os “sete pergaminhos” que foram enrolados em folhas de Papiro pelos seus ancestrais. Mabú percebe que desvendou um grande enigma (...) uma chave mágica que serve para abrir: o portal do “Mundo dos Mortos”. O arqueólogo Mabú ao ler os pergaminhos passa a ser um protetor e guardião dos mistérios que envolvem a história da jovem princesa Rossine, nascida nos meados do século XI, filha do rei Ivan VI, da Letônia e da Rainha Sofia, da Lituânia, amaldiçoados pelo feiticeiro Conde Xisto, que se tornara rei tirano de Belzedeck. Mabú assustado pronúncia a última frase: “Vamos descansar um pouco. Mas tarde, retornaremos as escavações.” Fechando subitamente seu diário. Mabú já no interior da tenda principal, abre uma gaveta, retirando de dentro alguns mapas e o estranho amuleto Triangular que tempos há atrás, fora encontrada nas ruínas da cidade de Arezzo, na Toscana, Itália. Segundo os pergaminhos a relíquia era da família real Belzedeck que vivera no meados do século XI. Mabú lê outra mensagem escrita em sânscrito: “Quem encontrar este baú dourado será condenado a viver no Mundo das Sombras, em Belzedeck”. No alvorecer do outro dia, Mabú e seus assistentes somem misteriosamente, sem deixar nenhum vestígio. Adoráveis leitores, a partir de agora... Eu passarei a ser um personagem, desta intrigante história de amor e superação. Enquanto vocês: serão os escritores! Não tenham medo. Por favor, Entendam... As razões que me forçaram a tomar esta delicada decisão. A única pista deixada nas ruínas do cemitério de Tallin na Estônia... Encontra-se em minhas calejadas mãos: “O diário de Mabú contendo a seguinte inscrição em Hebraico: Traduzi estes pergaminhos para a língua estoniana a pedido do meu editor de Salzburg, na Áustria”. Raros mestres, extravasem vossas criações (...) E, dêem continuidade a esta maravilhosa fábula do reino encantado de Belzedeck. “Que abram novamente o Portal dos Mundos dos Mortos”.